“Assim Aharon levará os nomes dos filhos de Israel no peitoral do juízo sobre o seu coração, quando entrar no santuário, para memória diante de ADONAY continuamente. Também porás no peitoral do juízo Urim e Tumim, para que estejam sobre o coração de Aharon, quando entrar diante de ADONAY: assim Aharon levará o juízo dos filhos de Israel sobre o seu coração diante de ADONAY continuamente.” (Shemôt/Êxodo 28:30)
Com essas palavras, a Torá descreve um dos itens mais enigmáticos do serviço no Mishkan (Tabernáculo): As pedras que ficavam no peitoral do kohen hagadol (sumo sacerdote).
Com os nomes das tribos de Israel gravadas em pedras preciosas, na peça também funcionavam o Urim e o Tumim – que se iluminavam formando respostas às perguntas formuladas perante o Eterno, e vistas somente pelo kohen hagadol, conforme registro no Talmud, em b. Yomá 73a.
Desde a destruição do Templo de Jerusalém, acreditava-se que as pedras estavam perdidas… até pouco tempo atrás!
No ano 2000, o arqueólogo e professor de estudos religiosos Dr. James Strange viajou para a África do Sul. Na ocasião, um amigo quis aproveitar a viagem para lhe apresentar a um casal que detinha uma pedra, e que buscava verificação de um especialista.
A pedra em si, uma sardônica, tinha pouco valor. O casal guardava a pedra em família desde pelo menos a Idade Média. Mas o Dr. Strange ficou impressionado com o tipo de lapidação, que utilizava uma tecnologia inexistente na Idade Média.
Mas a maior surpresa seria encontrada dentro da pedra. Inexplicavelmente, havia duas letras em hebraico antigo. Porém, novamente, a tecnologia utilizada não parecia ser compatível com a gravação.
O Dr. Strange então foi buscar auxílio de um especialista em gemologia, o Dr. Ian Campbell, diretor do Independente Coloures Stones Laboratory em Johanesburgo. O Dr. Campbell também ficaria abismado.
A família sul-africana trazia em sua história o relato de que um ancestral chamado Croiz Arneet deTarn Auret recebera a pedra do “sumo sacerdote” (não se sabe de que religião) por ter ajudado a libertar Jerusalém em 1189. Desde então, a pedra era transmitida de geração em geração. Ainda mais impressionante era o fato de que a família possuía registros genealógicos que comprovavam a história.
A família entendia que guardar fielmente a pedra era uma missão do próprio Eterno.
Ao submeter a pedra a um processo de análise, constatou-se que a lapidação e a inscrição datavam do século V a.e.c, isto é, mais de 2,5 mil anos atrás, e bem dentro do período do Segundo Templo. Porém, inexplicavelmente, o Dr. Campbell confirmou que a pedra não havia sido cortada nem aberta para que se fizesse a inscrição.
Estimada com o valor de cerca de 200 milhões de dólares, a pedra foi encaminhada ao professor M. Sharon, um especialista em hebraico antigo, da universidade de Witwatersrand. Ele constatou que a pedra continha as letras Bet (ב) e Khaf (כ).
A pedra então foi estudada pela Dra. Joan Westenholz, curadora do Museu de Terras Bíblics de Jerusalém, que afirmou que a pedra parecia ser do século 7 a.e.c, e totalmente diferente de qualquer coisa já vista. Ela também afirmou que ao lado da letra Bet parecia se formar a imagem de um lobo.
Isso é relevante, devido à passagem bíblica que diz:
“Binyamin é lobo que despedaça; pela manhã comerá a presa, e à tarde repartirá o despojo.” (Bereshit/Gênesis 49:27)
A história ficou esquecida porque a família relutou em se desfazer do objeto. Mas, os já falecidos doutores Westenholz e Campbell ratificaram sua constatação de que a pedra era autêntica, e que uma fraude dessa natureza seria praticamente impossível.
Porém, a história ressurgiu ontem, quando o jornal israelense Breaking News Israel, do rabino Tuly Weisz, foi contactado nos últimos dias pelo Dr. Jeremy Rothon, que foi aluno do Dr. Ian Campbell, e que pretende submeter a pedra a uma nova bateria de testes. Ele também está convencido de que a pedra é autêntica.
Um grupo de investidores judeus está atualmente negociando com o atual dono da pedra para, sendo confirmada como autêntica, seja repatriada a Israel, e cedida ao Temple Institute.
A pedra ressurge num momento curioso da história, em que grupos árabes tentam negar a conexão entre Israel e o Templo de Jerusalém. Além de ser mais uma importantíssima confirmação da veracidade da narrativa bíblica, ela pode ainda representar mais um passo para a reconstrução do Templo de Jerusalém.
Fonte: http://www.breakingisraelnews.com/75645/bin-exclusive-lost-stone-high-priests-prophetic-breastplate-thought-found-incredible-journey/#9qfFqHEveWTXGcQy.01
Shaul, como receber a revista hazaga?
Deus agindo na história sempre no tempo apropriado. Estamos numa fase de fantásticas descobertas e comprovação da veracidade bíblica